Supramec®Pour-On é indicado para o tratamento e controle em bovinos de parasitas internos, sensíveis à ivermectina, tais como:Trichostrongylus axei, Oesophagostomum radiatum, Cooperia spatulata e Cooperia punctata, e externos, sensíveis a ivermectina, tais como o carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus.
fórmula:
Cada 1 mL contém:
Ivermectina ......................................... 5 mg
Excipientes q.s.p. ................................ 1 mL
posologia e modo de usar:
Aplicar Supramec® Pour-On ao longo da linha dorsal do animal (sistema pour-on), derramando o produto sobre a pele desde a região final do pescoço até a inserção da cauda. A dose é de 1 mL de produto (equivalente a 5 mg de ivermectina) para cada 10 kg de peso vivo.
Os animais mais pesados, como touros adultos, devem receber um volume adicional de 5 mL para cada 50 kg que exceder os 650 kg.
Ajustar a dosagem de acordo com o animal mais pesado de cada grupo (vacas, touros, novilhos, etc).
Quando ocorrer uma variação considerável de tamanho dentro do grupo, dividir em 2 ou mais subgrupos, baseado no peso corporal, para evitar subdosagens.
Intervalo entre doses:
O intervalo entre as doses dependerá da parasitose e da interação entre agente parasitário - meio ambiente - hospedeiro, a critério do Médico veterinário.
O tratamento não deverá ser repetido, em menos de 42 dias.
Períodos de Carência - Bovinos: Abate: O abate dos animais tratados somente deve ser realizado 28 dias após a última aplicação. Leite: O produto não requer período de carência para o consumo de leite dos animais tratados.
precauções de uso:
Administrar o produto externamente pelo sistema pour-on, conforme recomendado. O produto não deve ser administrado pelas vias oral ou parenteral.
Os estudos foram conduzidos com animais acima de 4 meses de idade, deste modo, não recomendamos o uso do produto em bovinos com idade inferior a esta.
O produto é indicado para bovinos. Não administrar em outras espécies animais.
O gado não deve ser tratado quando o pelo ou a pele estiverem úmidos, visto que poderá ocorrer redução da eficácia.
Não é recomendado aplicar o produto em bovinos em dias chuvosos.
A atividade anti-helmíntica da ivermectina será afetada se o produto for aplicado em áreas de pele apresentando feridas ou lesões por sarna, dermatoses, ou ainda qualquer material aderido como lama ou esterco endurecido.
Ao manusear o produto, não fumar ou comer. Utilizar os equipamentos de proteção individual como luvas, botas, óculos, etc.
Lavar as mãos após o uso.
Não incinerar as embalagens vazias ou com produto. O produto e seus vapores são altamente inflamáveis.
Portanto, manter o produto longe do calor, de fagulhas, chamas ou qualquer fonte de ignição. Manter o produto fechado na embalagem quando não estiver em uso.
Administrar o produto em ambiente externo ou áreas bem ventiladas.
O produto é tóxico ao ser ingerido. Evitar contato com os olhos, a pele e roupas. Se ocorrer qualquer intoxicação, contactar um médico.
A ivermectina, na forma livre, pode afetar a fauna ictíica. Portanto, as embalagens vazias ou com restos do produto devem ser destruídas (quebrar, esmagar ou furar) e transportadas para aterros sanitários. Não jogar em lagos, mananciais ou cursos de água.
Pode ocorrer turvamento do produto quando armazenado em temperaturas abaixo de 0°C. Porém, ao deixar o produto restabelecer a temperatura ambiente naturalmente, a aparência normal será restituída sem afetar a eficácia.
Quando exposto à luz, a cor do produto pode clarear. Esta perda de coloração não reflete a perda de potência da ivermectina. Entretanto, exposição prolongada (semanas ou mais) à luz pode resultar em um declínio gradual da potência da ivermectina na formulação.
A ivermectina (na forma inalterada) presente nas fezes de animais sob tratamento apresenta uma alta afinidade pelo solo e por material orgânico devido as suas características de solubilidade, permanecendo firmemente ligada ao solo sem translocar-se para ambientes aquáticos. No solo, a ivermectina não se acumula porque é rapidamente decomposta pela luz solar e inativada; e também não afeta as trocas respiratórias e a nitrificação do mesmo. O possível uso de fezes de animais tratados como fertilizantes não significa, portanto, risco aos microrganismos do solo.