Sincrogest Dispositivo intravaginal: 1,g de progesterona é ideal para programas reprodutivos como IATF e TETF, devido à tecnologia e segurança na liberação de progesterona. Sincro ECG – Recomendado para a estimulação do crescimento folicular, levando a maior capacidade ovulatória das fêmeas bovinas em protocolos de inseminação artificial em tempo fixo. Sincrodiol Benzoato de Estradiol – Utilizado na sincronização das ondas foliculares, ovulação do folículo dominante e indução no cio. SincrocioProstaglandina – Agente Luteolítico e sincronizador de cio. Sincro CP Cipionato de Estradiol – Indicado para induzir e sincronizar a ovulação de fêmeas bovinas em protocolos reprodutivos pois promove a liberação e pico do hormônio luteinizante.
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iatf:
A utilização de biotecnologias reprodutivas como a inseminação artificial (IA) e a inseminação artificial em tempo fixo (IATF) possibilita aumento da rentabilidade das fazendas de corte e leite.
A Inseminação Artificial (IA) é uma técnica que permite a deposição mecânica do sêmen no trato reprodutivo da fêmea.
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) é um aprimoramento da inseminação artificial (IA) convencional, pois permite realizar a inseminação em dia e hora pré-determinados, sem a necessidade de detecção de cio.
Importância da IATF:
Gado de corte
a) O problema: Uma das mais importantes dificuldades na pecuária de corte brasileira está na quantidade e na qualidade dos bezerros produzidos. Nesse cenário, existe:
• Incapacidade de produzir um bezerro/vaca por ano devido ao elevado intervalo entre os partos das fêmeas;
• Poucos bezerros são desmamados frente à quantidade de matrizes do rebanho - baixa taxa de desmame;
• Baixa qualidade dos bezerros desmamados devido à genética.
A somatória desses problemas acaba comprometendo a cadeia de produção de carne.
b) Eficiência Reprodutiva A baixa rentabilidade de muitas fazendas de corte no Brasil ocorre principalmente, devido à baixa eficiência reprodutiva. Esse gargalo acontece porque as fêmeas não estão sendo cobertas (touro ou IA) de forma eficiente. A utilização de monta natural ainda é muito comum nas fazendas brasileiras. No entanto, o melhoramento genético decorrente desse manejo é pequeno quando comparamos com a utilização de sêmen de touros provados. Também é importante ressaltar que o custo de compra e manutenção desses animais é muito alto – na área de pastagem onde se alimenta um touro é possível colocar duas matrizes.
c) IA e IATF Para realização da IA convencional é necessário visualizar o cio dos animais. A demonstração característica do cio é o ato de permanecer imóvel enquanto outro animal realiza a monta. Outros sinais secundários como inquietação, cheirar a vulva de outra vaca, reflexo Flehmen (abertura de narinas/boca e enrolamento do lábio superior), apoiar a cabeça sobre o dorso de outra vaca, montar e ser montada sem permanecer, lamber, friccionar e praticar cabeçadas em outras vacas.
A observação de cio deve ser realizada de 2 a 3 vezes ao dia, durante uma hora. Esse tipo de manejo fica comprometido devido à dificuldade de observação de cio e à condição reprodutiva das fêmeas (anestro pós-parto). Para realizar o manejo reprodutivo utilizando monta natural ou IA é necessário que as fêmeas manifestem cio. No entanto, após o parto as fêmeas entram em anestro (período sem demonstrar cio) devido às dificuldades nutricionais e a amamentação, só voltando ao ciclo reprodutivo normal apenas quando apresentarem boa condição corporal e o bezerro diminuir a frequência de mamada. Aos 45 dias após o parto apenas 20% dos animais estão ciclando e aos 120 dias, 40% das fêmeas ainda não manifestaram cio pela primeira vez. Esse atraso na ciclicidade faz com que ocorra aumento no intervalo entre os partos, o que reflete negativamente no número de bezerros produzidos. Quanto maior for o intervalo entre os partos das fêmeas, menor é a taxa de desmame por ano, comprometendo a eficiência produtiva da propriedade. Para reverter esse quadro é necessário utilizar a IATF para conseguir inseminar todos os animais sem a necessidade de manifestação de cio.
d) Benefícios econômicos da IATF Uma dúvida muito comum dos produtores é: a IATF é capaz de emprenhar os animais da mesma forma que a monta natural? Para isso foram realizados estudos comparando a IA, monta natural, IA + observação de cio e IATF + monta natural (repasse com touro).
Quando a IATF é utilizada na fazenda é possível inseminar fêmeas que não estão manifestando cio naturalmente depois do parto. Com a IATF o ciclo reprodutivo desses animais é controlado, fazendo com que sejam capazes de serem inseminados mesmo em anestro antes do protocolo. Assim, as fêmeas acabam sendo inseminadas mais vezes no mesmo espaço de tempo quando comparado à monta natural, o que aumenta a taxa de serviço da propriedade – quanto maior a taxa de serviço, mais fêmeas gestantes são obtidas. Isso faz com que ocorra redução no intervalo entre os partos e aumente o número de bezerros produzidos por ano. Ainda, após a IATF as fêmeas que não emprenharam acabam retornando a ciclicidade, podendo ser cobertas novamente por repasse de touro ou outra IATF. Um ponto importante é comparar o manejo de monta natural com a utilização de uma IATF seguida de repasse com touro. Quando a IATF é trabalhada, 100% das fêmeas são inseminadas nesse primeiro manejo, resultando em uma prenhez de aproximadamente 50% com apenas 10 dias de início da estação de monta. Porém, o touro vai conseguir emprenhar esse mesmo número de fêmeas apenas depois de 54 dias de estação de monta. Ainda, no final da estação de monta a IATF pode produzir 9% a mais de fêmeas gestantes. A velocidade com que as vacas emprenham durante a estação reprodutiva é muito importante para a produtividade da fazenda. Os bezerros produzidos no início da estação de monta (nascidos no cedo) são aqueles que apresentam maior peso à desmama, simplesmente por nascerem e desmamarem em épocas mais favoráveis. Consequentemente, esses animais acabam tendo maior peso final de produção. Dessa forma, a IATF passa a ser fundamental para conseguirmos emprenhar o maior número possível de fêmeas no início da estação de monta.
Gado de leite
a) O problema Uma das grandes dificuldades da pecuária de leite brasileira está na incapacidade das fazendas de produzirem leite de forma eficiente o ano todo. Isso ocorre por que:•Elevado período de serviço (as fêmeas demoram muito tempo para emprenhar após o parto – superior a 85 dias);
•As fazendas possuem elevado intervalo entre partos (fêmeas não produzem um bezerro/vaca por ano).
Quanto mais tempo a fêmea demorar para emprenhar, maior será o período em que ela ficará sem produzir leite (período seco prolongado). Assim, quanto maior for o período seco, menos vacas estarão produzindo leite para a fazenda (menor proporção de vacas em lactação). A somatória desses fatores resulta em diminuição da produtividade das fazendas. Dessa forma, é imprescindível que as fêmeas tenham um período de serviço ideal para não comprometer a rentabilidade das propriedades. Para obter essa eficiência é necessário utilizar a IATF.
b) Eficiência Reprodutiva Os problemas na rentabilidade das fazendas leiteiras no Brasil ocorrem principalmente devido à baixa eficiência reprodutiva. Esse gargalo acontece porque a detecção de cio é um grande problema para as propriedades. Para realização da IA é necessário observar cio dos animais duas vezes ao dia (manhã e a tarde).• Esse tipo de manejo é pouco eficiente devido a problemas como: erros na observação, horários de manifestação de cio, dificuldades na observação de cio nos médios e grandes rebanhos.
• Outro fator importante é que as fêmeas de leite possuem menor duração de cio de acordo com a produção leiteira – quanto maior for a produção de leite diária, menor é o tempo que elas demonstram sinais de estro.
Como as vacas demonstram o cio durante pouco tempo, elas acabam sendo pouco inseminadas (baixa taxa de serviço). Os animais que recebem poucas inseminações acabam tendo menos chance de emprenhar, comprometendo a eficiência reprodutiva da fazenda. Dessa forma, a IATF ajuda os produtores a inseminar os animais sem ter que detectar cio. Os estudos mostram que a IATF tem a mesma eficiência para emprenhar as fêmeas que a inseminação artificial por observação de cio. O grande diferencial é que com a IATF é possível reduzir o período de serviço e consequentemente, o intervalo entre partos, e aumentar a proporção de fêmeas em lactação no rebanho.
c) Benefícios econômicos Quando utilizamos a IATF na fazenda temos uma redução expressiva no intervalo entre partos e incremento genético. Isso faz com que ocorra aumento na produção de leite nas fazendas. É possível aumentar a produtividade das fazendas leiteiras ao incrementar a genética dos animais e a eficiência reprodutiva. Dessa forma, a utilização da IATF é fundamental para a rentabilidade das propriedades leiteiras.
passo a passo:
Dia 0: Inicio do protocolo de IATF
Produtos:
Sincrogest® dispositivo • Baixa taxa de queda; • Concentração: 1 g de P4/dispositivo;
Sincrodiol® • Benzoato de estadiol; • Concentração: 1 mg/mL
Check list Dia 0: 1) Sincrodiol; 2) Sincrogest® + aplicador; 3) Baldes; 4) Seringas e agulhas 40x12; 4) Seringas e agulhas 40x12; 5) Luvas de procedimento; 6) CB-30 TA; 7) Planilha de campo; 8) Papel toalha; 9) Tinta para marcação de animais.
O check list pode sofrer pequenas alterações de acordo com a categoria do animal.
DIA 8: MANEJO DA RETIRADA DO DISPOSITIVO:
Produtos:
SincroCP® • Cipionato de estradiol; • Menor risco de erro na dose; • Concentração 1 mg/mL;
Sincrocio® • Cloprostenol sódico; • Potente efeito luteolítico;
Sincro eCG® • Gonadotrofina coriônica equina; • Incrementa o crescimento folicular;
Check list da retirada: 1) SincroCP; 2) Sincrocio; 3) Sincro eCG ; 4) Seringas e agulhas 40x12; 5) Luvas de procedimento; 6) Isopor com gelo ; 7) Planilha de campo; 8) Papel toalha; 9) Tinta para marcação de animais.
Higienização do Sincrogest® dispositivo
Materiais necessários: 1) Luvas de procedimento; 2) Balde; 3) Água limpa; 4) CB-30 TA; 5) Papel toalha ou pano limpo; 6) Tesoura limpa e bem amolada
1) Coloque as luvas de procedimento;
2) Depois de retirar os dispositivos, lave um a um em água corrente limpa, tirando o muco e qualquer outra sujeira;
3) Em um balde limpo, coloque 20 litros de água limpa e adicione 10 mL de CB-30 TA;
4) Coloque os dispositivos lavados dentro do balde com a solução de CB-30 TA. Deixe-os por cerca de 5 minutos;
5) Tire os dispositivos da solução e corte a marcação no cordão azul, de acordo com o uso (1°, 2° e 3° uso);
6) Coloque os dispositivos para secar na sombra em cima de papel-toalha ou pano limpo. Já secos, guarde os dispositivos na embalagem original e feche com lacre. Obs.: Sempre identificar o número de usos na embalagem também.
DIA 10: INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL – IATF
Sincroforte® • Buserelina - análogo de GnRH; • Não necessita de refrigeração;
Check list da inseminação (IATF): 1) Botijão de sêmen; 2) Aplicador de sêmen; 3) Bainha; 4) Pinça e tesoura; 5) Luvas de procedimento; 6) Termômetro; 7) Planilha de campo; 8) Papel toalha; 9) Descongelador de sêmen.
Passo a passo da Inseminação Artificial:
1. Verificar se a fêmea pode ser inseminada e o nome do touro que será utilizado (dados que devem constar na ficha de controle de Inseminação Artificial);
2. Medir o nível de nitrogênio;
3. Colocar e organizar todo o material necessário para a Inseminação Artificial sobre uma mesa ou balcão limpo;
4. Conter a fêmea de forma adequada no tronco;
5. Calçar uma luva de palpação e lubrificá-la com água;
6. Esvaziar o reto da vaca, massagear o aparelho reprodutivo da fêmea e reconhecer a cérvix;
7. Lavar toda a região de ânus e vulva com água, garantindo que não há sujeira na entrada da vagina;
8. Secar a vulva da vaca com papel toalha ou higiênico;
9. Exteriorizar a ponta de uma bainha de cada vez, conforme o corte realizado no pacote;
10. Preparar água limpa na temperatura entre 35 °C e 37 °C, em recipiente isotérmico ou utilizando um descongelador de sêmen automático;
11. Escolher o lado certo do aplicador, conforme a palheta que será utilizada (média ou fina). Para a palheta média, usa-se a extremidade mais larga, já para a palheta fina, a extremidade mais fina;
12. Destampar o botijão e identificar o caneco onde se encontra a rack com a palheta de sêmen desejada;
13. Levantar o caneco por sua haste, até no máximo 7 cm abaixo da boca do botijão. Retirar a dose de sêmen com o auxílio de uma pinça, em 5 segundos no máximo. Caso esse procedimento demore, abaixe o caneco até o fundo do botijão por alguns segundos e tente novamente;
14. Mergulhar a palheta no recipiente isotérmico com o lado da bucha voltado para baixo. A palheta deve permanecer mergulhada na água à temperatura de 35 °C a 37 °C durante 30 segundos (se for média) e 20 segundos (quando fina). Descongelar no máximo 4 palhetas por vez;
15. Retirar a palheta e enxugar suavemente com papel toalha ou higiênico;
16. Cortar a palheta na extremidade contrária à bucha;
17. Prender a extremidade cortada da palheta no encaixe da bainha;
18. Introduzir completamente o aplicador na bainha já composta com a palheta;
19. Travar a bainha no aplicador com o anel fixador e o afastador; 20. Introduzir delicadamente o êmbolo do aplicador até encostar na bucha da palheta;
20. Introduzir delicadamente o êmbolo do aplicador até encostar na bucha da palheta;
21. Calocar a luva e só então retirar o aplicador já montado do pacote de bainhas. Dirigir-se à fêmea sem encostar em lugar algum;
22. Abrir a vulva da fêmea e introduzir o aplicador de baixo para cima (ângulo de 45°), evitando o meato urinário;
23. Colocar o aplicador na posição horizontal;
24. Já com a mão introduzida no reto da vaca, localizar a cérvix e empurrála para frente, de forma a esticar o canal vaginal e facilitar a passagem do aplicador até a cérvix;
25. Ao atingir a cérvix, colocar a ponta do aplicador de frente para a abertura do primeiro anel com a ajuda do dedo mínimo;
26. Movimentar a cérvix com a mão enluvada e, com a outra, apenas segurar o aplicador até ultrapassar todos os anéis;
27. Reconhecer o aplicador no alvo (1 cm a frente do final da cérvix – corpo do útero) com o dedo indicador;
28. Empurrar o êmbolo lentamente, depositando o sêmen;
29. Retirar o aplicador e o braço. Massagear o clitóris com a mão enluvada;
30. Desmontar o aplicador. Empurrar o anel para frente, puxar a bainha com a mão enluvada e jogar no lixo. Com a mão limpa, voltar o anel para a cânula do aplicador;
31. Anotar os dados da palheta na ficha de inseminação, constando o nome ou número do touro e a partida do sêmen. Deve-se anotar, também, o número da fêmea, dia e hora da inseminação e o nome do inseminador;
32. Limpar todo o equipamento utilizado no processo de Inseminação Artificial, sempre que possível.
IMPORTANTE • Os inseminadores devem ser capacitados; • Não faça movimentos bruscos para não machucar as fêmeas; • Trocar de inseminador a cada 20-30 animais ou quando o mesmo sentir cansaço muscular.
Manejo Após IATF:
a) Repasse com touro • Os touros devem ser aprovados no exame andrológico previamente à estação de monta; • Colocar os touros 10 dias após a IATF nos lotes inseminados; • Proporção de 1 touro para 20-25 vacas.
b) Ressincronização • Seguir indicação do médico-veterinário responsável (ressincronização antes ou depois do diagnóstico de gestação) • Seguir todos os passos de organização, planejamento e treinamento descritos anteriormente.
c) Avaliação dos resultados • É importante fazer acompanhamento mensal dos resultados reprodutivos da fazenda. Para isso é necessário avaliar os seguintes índices: - Intervalo entre partos (meses) - Período de serviço ou dias em aberto - Taxa de concepção - Taxa de serviço - Taxa de prenhez
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